Novo prazo para obra de esgoto é 2020 – Mogi News 11/04/2019
NotíciaA obra de uma estação elevatória de esgoto na avenida Francisco Rodrigues Filho, que integra a construção do sistema de esgotamento sanitário do Botujuru e Cezar de Souza, tem agora 2020 como prazo para conclusão.
A obra de uma estação elevatória de esgoto na avenida Francisco Rodrigues Filho, que integra a construção do sistema de esgotamento sanitário do Botujuru e Cezar de Souza, tem agora 2020 como prazo para conclusão. Pelo menos, essa é a nova previsão divulgada pelo prefeito Marcus Melo (PSDB) que, ontem, vistoriou o local. Os serviços atingem 58% de execução. O investimento é R$ 26 milhões.
“O Botujuru é um bairro antigo e esta é uma obra muito esperada. A topografia do loteamento dificulta e o período de chuvas intensas atrapalhou o andamento. Também aguardamos o licenciamento de algumas áreas e decisões da Justiça quanto a desapropriações. É um trabalho que continua. No Conjunto Jefferson o sistema já está funcionando e nossa expectativa é concluir toda a obra em janeiro”, afirma o prefeito.
No início deste ano, o Semae e a prefeitura fizeram a interligação da rede de esgoto do Conjunto Jefferson, o que possibilitou a desativação da estação de tratamento do bairro. Com isso, os efluentes passaram a ser enviados para a Estação de Tratamento de Esgoto Leste, com utilização de um sistema mais moderno.
Dos R$ 26 milhões investidos na obra, são R$ 21,8 milhões no Botujuru e R$ 4,2 milhões em bairros de Cezar de Souza.
No total, serão implantados 45 quilômetros de redes de esgoto, 2.760 ligações prediais, 3.500 novas ligações prediais ao término da obra, 6 Estações Elevatórias de Esgoto (EEE), 4.000 metros de linhas de recalque (bombeamento) e 4.500 metros de coletores-tronco.
“Coletores e estações elevatórias terão de passar por terrenos particulares e tivemos dificuldade para conseguir autorização dos proprietários dessas áreas, além das licenças ambientais. É um desafio cuidar de uma cidade já instalada”, enfatiza o prefeito.
De acordo com o secretário municipal de Obras, Walter Zago, além da topografia, dos licenciamentos e desapropriações, outro fator que precisou ser superado foram adaptações necessárias ao projeto.
“Muitos dos terrenos por onde passarão as elevatórias e coletores não são da Prefeitura, e por isso a necessidade de desapropriação. Eram mais de cem lotes previstos. Fizemos algumas alterações e, ainda assim, são mais de 70 terrenos. Como a obra tem recursos do Governo Federal, tivemos de submeter essa reprogramação à Caixa Econômica Federal, para nova aprovação”, detalha Zago.
“Os processos de desapropriação ainda devem se estender por mais uns 120 dias, mas a obra segue em outras frentes”, completa o secretário.
Até o momento, foram concluídos 75% das redes coletoras e de recalque e 86% das ligações domiciliares.
A empresa responsável pela obra faz a recomposição do asfalto nas faixas por onde passam as redes. Após o fechamento das valas, é necessário aguardar alguns dias para que ocorra a compactação do solo e, posteriormente, é aplicada a camada asfáltica.
A população beneficiada é de 35 mil pessoas, nos bairros do Botujuru, Jardim São Pedro, Vila Nova Aparecida, Jardim das Bandeiras, Granja Anita e região do Conjunto Jefferson.
Com as obras, todo o esgoto produzido nessas regiões será enviado para tratamento na Estação do Semae, em Cezar de Souza.