Caps-AD faz 10 mil procedimentos
NotíciaO Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) atendeu 670 pessoas que passaram por mais de 10 mil procedimentos, nos cinco primeiros meses deste ano, nos diversos serviços oferecidos no equipamento da Vila São Francisco, em Braz Cubas. A dependência química é uma das principais demandas na unidade, que oferece atendimento às pessoas com necessidades específicas por causa do uso de álcool, crack e outros tipos de drogas.
O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) atendeu 670 pessoas que passaram por mais de 10 mil procedimentos, nos cinco primeiros meses deste ano, nos diversos serviços oferecidos no equipamento da Vila São Francisco, em Braz Cubas. A dependência química é uma das principais demandas na unidade, que oferece atendimento às pessoas com necessidades específicas por causa do uso de álcool, crack e outros tipos de drogas.
O equipamento, que integra a rede de atenção à Saúde Mental da cidade, gerenciado pela organização social Pró-Saúde, além de oferecer estrutura para receber pacientes com necessidade de atenção integral, realiza acompanhamento clínico e reinserção dos usuários pelo acesso ao trabalho, fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
O local atende pacientes a partir de 16 anos e de ambos os sexos. Porém, a maior procura é por homens. Quando a pessoa chega ao CAPs-AD, passa por avaliação multiprofissional, com psicólogos, assistentes sociais, enfermagem e médicos psiquiatras, motivo pelo qual o número de 10.067 procedimentos estão relacionados à quantidade de consultas, participação em oficinas terapêuticas, entre outros serviços.
Desde a inauguração, em 7 de janeiro deste ano, até o dia 31 de maio último, segundo informações da Pró-Saúde, foram realizados 10.067 atendimentos, nos quais 2.874 com a equipe de enfermagem, 2.406 com psicólogos, 1.033 com assistentes sociais, além de 2.236 atendimentos em oficinas, 1.436 consultas com psiquiatras e 82 atendimentos farmacêuticos.
O diretor técnico do Caps-AD, o psiquiatra Eduardo Guidolin, afirma ainda que se necessário é feito encaminhamento para internação e consultas e exames em outras especialidades médicas, como neurologia e endocrinologia – quando os pacientes apresentam outras doenças. Ele esclarece, no entanto, que até agora não foi registrada internação compulsória.
Quanto à resolutividade do tratamento e dos índices de melhora dos pacientes, Guidolin garante que “os resultados têm sido satisfatórios”. Segundo ele, foram muitos os casos de pacientes que interromperam o uso de drogas e aqueles que não conseguiram, relatam redução significativa, tanto na quantidade quanto na frequência do uso. “Outro ponto evidente é o resgate social. Vários pacientes conseguiram voltar ao mercado de trabalho e já tivemos altas clínicas de pacientes que permaneceram sem recaídas”, observa ele.
O diretor destaca ainda que após passar pela avaliação da equipe é criado o projeto terapêutico individual, levando em consideração aspectos da vida pessoal e profissional do paciente. O dependente é acompanhado e o caso dele passa sempre por revisão, geralmente diante de algum acontecimento significativo, como por exemplo, quando a pessoa consegue emprego ou tem alguma perda que o mobilize intensamente.
O atendimento na unidade é feito com ajuda de 19 colaboradores, assistenciais e administrativos. O espaço conta com área administrativa com sala de reuniões, recepção, posto de enfermagem e aplicação de medicamentos. Os pacientes são atendidos em três salas, além de terem à disposição duas salas para atividades coletivas e espaço para convivência e atividades em grupo. O prédio também conta com sanitários acessíveis previstos por lei.
Fonte: http://www.odiariodemogi.net.br/caps-ad